Publicado em 15/02/2016 às 16h56.

‘Vamos aguardar a fogueira ser acesa’, diz Geddel sobre apoiar Neto

Sobre a janela de transferência partidária, o presidente estadual do PMDB diz: ‘Não trabalho para ninguém entrar e torço para ninguém sair’

Evilasio Junior
Foto: J. Batista/ Câmara dos Deputados
Foto: J. Batista/ Câmara dos Deputados

 

O presidente estadual do PMDB, Geddel Vieira Lima, não confirma que o apoio ao prefeito ACM Neto (DEM) esteja sacramentado, caso o democrata decida disputar a reeleição. Ao contrário do entendimento do secretário municipal de Mobilidade Fábio Mota, de que a sigla marchará com o gestor, independentemente de ocupar uma vaga na chapa majoritária, o líder peemedebista diz que o diálogo eleitoral sequer foi iniciado.

“Em Salvador, nós vamos conversar no momento oportuno. O prefeito tem dito que vai falar sobre candidatura no São João. Então, vamos aguardar a fogueira ser acesa. Nós estamos apoiando o prefeito no primeiro mandato, a relação é ótima, a aliança está dando certo, mas só na hora que o prefeito chamar nós vamos conversar sobre a reeleição”, declarou Geddel, ao bahia.ba.

Sobre a janela de transferência partidária, que terá início na próxima quinta-feira (18), o ex-ministro da Integração Nacional afirma que a legenda não tem expectativa sobre entradas e saídas. “Acho isso uma imoralidade, mas fui derrotado. Acredito na fidelidade partidária. Para mim, quem se elegeu tem que cumprir o mandato pelo partido, mas abriram essa alternativa. Eu não trabalho para ninguém entrar e torço para ninguém sair”, pontuou.

De acordo com Geddel, o PMDB baiano também não faz contas sobre o crescimento da participação da legenda no estado. “Não temos um quantitativo. A nossa meta é participar das eleições no maior número de municípios e fazer com que as nossas lideranças e as nossas ideias sejam ainda mais conhecidas. O número é consequência do processo eleitoral. Eu quero que as urnas mostrem o que é razoável e o que é bom para o partido e para os baianos”, declarou Geddel.

Atualmente, os peemedebistas comandam 43 cidades baianas.

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