Publicado em 27/07/2022 às 18h03.

Monkeypox: OMS pede que ‘homens que fazem sexo com homens’ reduzam parceiros

Para a OMS, a melhor forma de controlar a varíola dos macacos é diminuir o risco de exposições

Redação
Imagem: Reprodução/YouTube
Imagem: Reprodução/YouTube

 

Após declarar a varíola dos macacos, a monkeypox, como uma “emergência de saúde global” na última semana, a Organização Mundial da Saúde (OMS) realizou nesta quarta-feira (27) uma nova reunião para anunciar medidas de controle contra o surto mundial da doença.

Entre as recomendações, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom pediu que “homens que fazem sexo com homens” diminuam o número de parceiros, de relações sexuais e de exposição ao vírus.

“Esse é um surto que pode ser parado se os países e regiões se informarem, levarem o risco a sério e derem os passos necessários para impedir a transmissão e proteger os grupos vulneráveis”, disse Tedros Adhanom. “A melhor forma de fazer isso é diminuir o risco de exposições. Para homens que fazem sexo com homens, isso inclui, no momento, diminuir o número de parceiros sexuais, reconsiderar o sexo com novos parceiros e trocar detalhes de contato com os parceiros para possibilitar o acompanhamento, se necessário”.

O balanço mais recente da OMS indica que a varíola dos macacos já se espalhou por 78 países e tem mais de 18 mil casos notificados, dos quais a maioria (98%) é entre “homens que fazem sexo com homens”, grupo que inclui gays, bissexuais e outros que fazem sexo com homens.

Cerca de 70% dos casos notificados à OMS estão na Europa, enquanto 25% deles estão na região das Américas. Apesar de a doença ter resultado em apenas cinco mortes até agora, quase dois mil pacientes precisaram ser internados por sentirem dores após a infecção, disse Adhanom.

Ele também alertou que, apesar de se concentrar por ora na comunidade de “homens que fazem sexo com homens”, qualquer pessoa exposta pode contrair a varíola dos macacos. “Por isso a OMS recomenda aos países que também cuidem de outros grupos vulneráveis, como crianças, gestantes e imunodeprimidos”.

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