Publicado em 22/01/2020 às 15h56.

Sobe para 17 o número de mortos por novo vírus surgido na China

Número total de pessoas infectadas subiu para 444 na província de Hubei, na China, epicentro da epidemia, segundo autoridades locais

Redação
Foto: Creative Commons
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O novo coronavírus, que já fez 17 mortos e infectou centenas de pessoas, fez com que um comitê da OMS (Organização Mundial da Saúde) agendasse uma reunião para esta quarta-feira (22) para determinar se deve ser declarada uma “emergência de saúde pública de alcance internacional”.

O número total de pessoas infectadas subiu para 444 na província de Hubei, na China, epicentro da epidemia, segundo autoridades locais. O vírus apareceu no mês passado na cidade de Wuhan e, depois de Japão, Coreia do Sul, Tailândia e Taiwan, chegou aos Estados Unidos.

 

O presidente chinês, Xi Jinping, assegurou por telefone a Emmanuel Macron, chefe de Estado francês, que a China tem adotado “medidas de prevenção e de controle” e garantiu que o país “está disposto a trabalhar com a comunidade internacional para responder de forma eficaz à epidemia”.

Mais cedo, durante uma entrevista coletiva em Pequim, o vice-ministro da Comissão Nacional da Saúde, Li Bin, ressaltou que o vírus, que é transmitido pelo trato respiratório, “pode sofrer mutações e se espalhar mais facilmente”.

Depois de aparentemente ignorar a epidemia que surgiu no mês passado, os chineses pareciam estar cientes do risco nas principais cidades do país, onde muitos moradores usavam máscaras respiratórias.

Li anunciou medidas preventivas, como ventilação e desinfecção em aeroportos, estações ferroviárias e shopping centers.Sensores de temperatura corporal também serão instalados em locais movimentados, disse ele.

Muitos países com ligações aéreas diretas ou indiretas com Wuhan, cidade onde a doença surgiu, reforçaram o controle de passageiros, tirando proveito de sua experiência com a epidemia de Sars (Síndrome Respiratória Aguda Grave) em 2002-2003, um vírus da mesma família.

Até o momento, a OMS usou o termo “emergência de saúde pública de alcance internacional” apenas em casos raros de epidemias que exigem uma vigorosa resposta internacional, incluindo a gripe suína H1N1 em 2009, o vírus zika em 2016 e a febre ebola, que devastou parte da população da África Ocidental de 2014 a 2016 e a RDC desde 2018.

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