Publicado em 07/08/2017 às 15h20.

Justiça Federal suspende ação contra acusados por desastre em Mariana

O rompimento da barragem do Fundão deixou 19 mortos e atingiu 40 cidades do leste de Minas Gerais e do Espírito Santo; defesa alega que privacidade foi desrespeitada

Redação
Mariana (MG) - Área afetada pelo rompimento de barragem no distrito de Bento Rodrigues, zona rural de Mariana, em Minas Gerais (Antonio Cruz/Agência Brasil)
Mariana (MG) – Área afetada pelo rompimento de barragem no distrito de Bento Rodrigues, zona rural de Mariana, em Minas Gerais (Antonio Cruz/Agência Brasil)

 

O processo criminal que tornava rés 22 pessoas e as empresas Samarco, Vale, BHP Billiton e VogBR, devido ao rompimento da barragem de Fundão, na cidade mineira de Mariana, em novembro de 2015, foi suspenso pela Justiça Federal de Ponte Nova, na Zona da Mata de Minas Gerais, de acordo com o G1.

O desastre ambiental, considerado sem precedentes no Brasil, deixou 19 mortos e atingiu 40 cidades do leste mineiro e do Espírito Santo.

A defesa do diretor-presidente licenciado da Samarco, Ricardo Vescovi, e do diretor-geral de operações, Kleber Terra, alegou que escutas telefônicas utilizadas no processo eram ilegais. Os advogados afirmam que a quebra do sigilo ultrapassou o período judicialmente autorizado.

Além disso, a defesa dos acusados afirmou que houve desrespeito à privacidade dos acusados.

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