Publicado em 04/09/2023 às 11h14.

PF aguarda vídeo de suposta agressão a Moraes em Roma; caso está sob sigilo

As gravações devem ser juntadas ao inquérito sobre supostos crimes de injúria, perseguição e desacato 50 dias depois das suspeitas de agressões, na Itália

Redação
Foto: Reprodução / TV Globo

 

Os arquivos das câmeras de segurança do Aeroporto Internacional de Roma que registraram as supostas hostilidades ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes devem chegar às mãos dos investigadores nesta segunda-feira, 4. As gravações devem ser juntadas ao inquérito sobre supostos crimes de injúria, perseguição e desacato 50 dias depois das suspeitas de agressões, em 14 de julho, na Itália.

A investigação corre no gabinete do ministro Dias Toffoli, em processo físico e sob sigilo. As gravações italianas foram remetidas ao Brasil também de forma física, em “drives”, via transportadora pela administração do aeroporto, como mostrou a Coluna do Estadão.

A expectativa gira em torno de uma eventual divulgação do material, que também pode ser classificado como sob segredo de Justiça. Em seguida, a gravação deve ser remetida à perícia da PF, que terá a possibilidade de submeter o material à uma série de exames, incluindo um eventual teste de leitura labial.

A liberação das imagens gravadas é essencial para solucionar o caso, uma vez que há versões diferentes sobre o que ocorreu com Moraes, sua família e os três brasileiros envolvidos no episódio, o empresário Roberto Mantovani Filho, sua mulher Andréa Munarão e o genro de Mantovani, Alex Zanatta Bignotto.

O advogado Ralph Tórtima Stettinger Filho, que representa os envolvidos no caso com Moraes, vai pedir a Toffoli para ter acesso as imagens tão logo elas sejam juntadas aos autos, antes mesmo de o material ser encaminhado aos peritos da PF.

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