Publicado em 15/02/2024 às 17h19.

Fernandinho Beira-Mar está preso no presídio onde houve a fuga em Mossoró

Apontado como líder do Comando Vermelho, e considerado um dos traficantes mais perigosos do país, ele está na unidade onde dois presos fugiram

Redação
Foto: Brunno Dantas / TJ-RJ

 

O Brasil reúne cinco presídios de segurança máxima sob coordenação do Depen (Departamento Penitenciário Nacional), do Ministério da Justiça. As unidades estão situadas em Catanduvas (PR), Campo Grande (MS), Porto Velho (RO), Mossoró (RN) e Distrito Federal.

A fuga de dois detentos da Penitenciária Federal de Mossoró (RN), na última quarta-feira (14), a primeira em uma das cinco unidades federais de segurança máxima na história do país, provocou um alerta no sistema prisional brasileiro.

Afinal, alguns dos criminosos mais perigosos do Brasil estão detidos em penitenciárias do mesmo tipo. Inclusive, um dos maiores traficantes do país está preso na mesma unidade onde ocorreram as fugas: Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, membro da facção criminosa Comando Vermelho (CV).

Os presídios abrigam ainda nomes como Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, identificado como líder do PCC; e Marcelo Valle Silveira Mello, um dos criadores do Dogolachan, fórum extremista que já foi considerado a maior rede de ódio do país.

São prisões construídas para receber lideranças do crime organizado e condenados de alta periculosidade. Ao todo, os cinco presídios abrigam 489 presos. Tais presídios são equipados com modernos sistemas de vigilância, com câmeras escondidas e sensores para detectar pessoas e drogas. Cada preso tem uma cela individual.

Os presídios também contam com equipamentos para atendimentos médico, odontológico, psicológico e de enfermagem, com o intuito de evitar a transferência dos presos.

O primeiro deles foi inaugurado em Catanduvas (PR), em junho de 2006. Logo no mês seguinte a unidade recebeu Fernandinho Beira-Mar, que também passou pelo presídio em Campo Grande e, hoje, está na unidade em Mossoró.

A transferência de presos entre as unidades ocorre com certa frequência e raramente é divulgada, por questões de segurança e até mesmo sigilo judicial. Alguns nomes que cumprem pena ou já passaram por presídios federais.

 

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