Publicado em 15/05/2021 às 08h30.

Coelba amplia doação de refrigeradores para armazenar vacinas a todos os municípios baianos

296 cidades receberam equipamentos na 1ª fase da entrega; nos próximos meses, mais 116 serão contemplados

Redação
Foto: Divulgação/Sesab
Foto: Divulgação/Sesab

 

A Coelba (Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia) ampliou a doação de refrigeradores científicos para armazenamento de vacinas a todos as cidades da Bahia atendidas pela empresa.

A distribuidora entregou, de março a abril, os equipamentos para 296 municípios baianos com Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) até 0,61.  Nos próximos meses, serão entregues mais 116 refrigeradores às cidades que não tinham sido contempladas na primeira fase da doação.

A iniciativa faz parte do Programa de Eficiência Energética (PEE) regulado pela Agência Nacional de Eficiência Energética (Aneel). “O objetivo da ação, além de apoiar os municípios mais vulneráveis durante a crise na saúde, foi reduzir o consumo de energia e de doar refrigeradores apropriados para armazenar vacinas e medicamentos em vez dos modelos de uso doméstico, o que não é recomendado”, explica a gerente de Eficiência Energética da companhia, Ana Christina Mascarenhas.

Os refrigeradores científicos têm temperatura programável e constante entre 2°C e 8°C, além de alarmes para avisar em caso de interrupção de energia e baterias recarregáveis para suprir o frio em caso de eventual intercorrência, com autonomia de até 12 horas.

Os equipamentos também possuem sensores e um sistema de alarme remoto a distância, que realiza chamadas telefônicas se houver uma queda de temperatura ou a bateria estiver em um nível baixo. As câmaras de conservação são de fabricação nacional e têm capacidade de 280 litros, suficientes para armazenar cerca de 18 mil doses de 0,5 ml.

Em uma estratégia criada para evitar o desperdício de energia com o aumento da carga, a Cosern continuará recebendo dois refrigeradores ou freezers inadequados para vacinas, a cada novo equipamento entregue. “A ideia surgiu pela lógica de que, se os municípios comprassem os refrigeradores apropriados sem ajuda das distribuidoras, eles não fariam uma troca e sim acrescentariam mais carga ao sistema elétrico”, acrescenta Ana Mascarenhas.

Para contribuir com o consumo mais eficiente de energia pela população das cidades beneficiadas, outra ação integrada ao projeto é a entrega de lâmpadas de LED para postos de saúde, hospitais e consumidores residenciais de baixa renda. Esse modelo permite uma economia de até 40%.

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