Publicado em 04/11/2019 às 18h26.

Proprietária de navio suspeito diz ter provas de que não derramou óleo

O Bouboulina é considerado suspeito por ter carregado cerca de 1 milhão de barris do petróleo cru

Redação
Foto:Reprodução/Delta
Foto:Reprodução/Delta Tankers

 

A Delta Tankers, proprietária do navio Bouboulina – apontado pela Polícia Federal (PF) como principal suspeito de ter derramado o óleo que desde o fim de agosto já atingiu mais de 300 locais no litoral do Nordeste –, afirmou ter “dados e documentos” que comprovam que sua embarcação não tem envolvimento com o vazamento. A empresa disse ainda que está em busca de respostas legais para o dano à sua imagem causado pela acusação.

“A Delta Tankers tem todos os dados e documentos que provam que sua embarcação não está envolvida, mas até o momento ninguém pediu para vê-los”, disse a empresa através de nota enviada nesta segunda-feira (4).

A empresa alega ainda que todos os barris de petróleo comprados na Venezuela chegaram ao seu destino final.

O Bouboulina é considerado suspeito por ter carregado cerca de 1 milhão de barris do petróleo cru tipo Merey 16 no Porto de José, na Venezuela, em 15 de julho. Zarpou quatro dias mais tarde.

Depois de sair da Venezuela e trafegar sempre com seu sistema de localização ativo, o navio passou a oeste da Paraíba em 28 de julho. As investigações do governo brasileiro apontam que a primeira mancha no oceano foi registrada em 29 de julho, a 733 km da costa da Paraíba. As primeiras praias do país afetadas foram no município paraibano de Conde em 30 de agosto.

De acordo com ele, a Marinha do Brasil apurou que, em abril, o navio grego ficou retido nos Estados Unidos durante 4 dias por causa de problemas no filtro de descarte da embarcação.

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