Publicado em 29/05/2020 às 17h54.

Novo teste para coronavírus busca acelerar testagem em lugares remotos

O protocolo tem capacidade para processar até 1,5 mil amostras por dia

Redação
Foto: Bruno Concha/ Secom PMS
Foto: Bruno Concha/ Secom PMS

 

Um novo teste para Covid-19 desenvolvido pelo grupo Fleury tem o objetivo de aumentar a capacidade de testagem em regiões distantes dos grandes centros e desaforar a fila de exames nos hospitais.

A técnica é conhecida pelo nome espectrometria de massa ou proteômica. Ele possibilita a testagem automatizada simultânea de 500 amostras, com capacidade de processamento de até 1.500 amostras por dia.

Por não precisar ser condicionadas em temperaturas negativas, o uso dessas amostras em cidades distantes das capitais deve ajudar no diagnóstico de casos da Covid-19.

Com especificidade de 100%, como a RT-PCR, o processo busca identificar proteínas do novo coronavírus em amostras (swabs) de pacientes, chamadas de nucleosídeos.

O tempo total para a análise pré-clínica e processamento da amostra é de aproximadamente três horas, metade do tempo para os testes de RT-PCR.

A novidade é o emprego para o diagnóstico da Covid-19, estratégia inédita no país e que garante resultado mais rápido do que o exame molecular tradicional.

O preço final do exame ainda não foi divulgado, mas deve ser entre R$170 e R$180, um valor cerca de 15% menor do que o praticado hoje para o teste que busca o RNA do vírus.

O novo diagnóstico não deve substituir o teste RT-PCR, e sua intenção é disponibilizar uma outra ferramenta de exame para identificar portadores do novo coronavírus em locais onde o acesso ao método convencional é dificultado.

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