Publicado em 29/12/2020 às 19h50.

Pzfizer decide não submeter vacina para avaliação de uso emergencial no Brasil

Conforme farmacêutica, dados solicitados pela Anvisa vão demandar 'tempo e avaliações estatísticas específicas'

Redação
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

 

A Pfizer informou que não deve submeter a vacina desenvolvida por ela, em parceria com a BioNTech, para avaliação de uso emergencial no Brasil. De acordo com o jornal Estadão, a farmacêutica afirmou em nota divulgada na segunda-feira (28) que os dados solicitados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vão demandar “tempo e avaliações estatísticas específicas”.

Conforme a empresa, “condições estabelecidas pela agência requerem análises específicas para o Brasil, o que leva mais tempo de preparação”. Em reunião realizada com a Anvisa no último dia 14 de dezembro, a farmacêutica chegou à conclusão de que o quantitativo de doses e o cronograma exigido só poderiam ser entregues “na celebração do contrato definitivo”.

“Outras agências regulatórias que possuem o processo de uso emergencial analisam os dados dos estudos em sua totalidade, sem pedir um recorte para avaliação de populações específicas”, justificou.

Nesta semana, o jornal Folha de S. Paulo informou que a Anvisa concedeu um certificado de boas práticas para a produção da vacina às fábricas da Pfizer. Na prática, essa decisão colocaria menos impeditivos para análise do pedido de registro quando ele fosse realizado.

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