Publicado em 06/05/2024 às 17h56.

Ibovespa fecha praticamente estável, aos 128,4 mil pontos, à espera do Copom

Bolsas dos EUA seguiram do final da semana passada e subiram nesta segunda-feira

Redação
Foto: Divulgação/Ibovespa

 

O Ibovespa (IBOV) quase não se moveu nesta segunda-feira (6), com investidores cautelosos antes da reunião do Copom. Isso levou o índice a terminar com leve baixa de 0,03%, aos 128.465,69 pontos, uma redução de 42,98 pontos. De acordo com informações do portal InfoMoney, o dólar comercial também foi um reflexo desse sentimento de cautela, com alta, de 0,07%, a R$ 5,07.

“O fluxo de notícias desde a última reunião do Copom foi mais preocupante para as perspectivas de inflação, tendo em vista a taxa de câmbio mais depreciada, a elevação dos preços das commodities e indicadores do mercado de trabalho mais fortes que o esperado”, analisou a XP.

O Boletim Focus de hoje dá uma ideia de como está pensando o mercado. A projeção para a Selic experimentou nova alta na semana, passando de 9,50% para 9,63%, enquanto a previsão para 2025 permaneceu em 9,0%. Já a projeção para 2026 subiu novamente, de 8,63%, há uma semana, para 8,75%. A taxa esperada para 2027 está em 8,50%, há 39 semanas.

As incertezas aumentam, como explicam a Maersk e outras empresas de transporte marítimo, que estão desviando embarcações em torno do Cabo da Boa Esperança, na África, desde dezembro, para evitar ataques de militantes Houthi alinhados ao Irã no Mar Vermelho e os tempos de viagem mais longos têm elevado os fretes. “A zona de risco se expandiu, e os ataques estão chegando mais longe da costa”, disse a Maersk.

Além disso, a Rússia faz novas ameaças pela Europa e a trégua em Gaza caminhou, mesmo com Israel discordando do acordo.

No Brasil, a “situação de guerra”, como as autoridades têm chamado o cenário no Rio Grande do Sul, exige uma ação rápida dos Poderes da República, no intuito de salvar vidas e reconstruir o que foi levado pela água. Com quadro fiscal debilitado, o estado gaúcho e a Federação têm buscado alternativas.

“Pretendemos aplicar algumas das regras do regime extraordinário fiscal, financeiro e de contratações previsto na Constituição para os casos de calamidade pública nacional, como foi a pandemia de Covid-19, para situações de calamidade ambiental regional ou local, a exemplo de secas e estiagens, inundações, deslizamentos de terra, rompimentos de barragem, contaminação de rio, mar ou solo por derramamento de substância tóxica, tempestades tropicais, ciclones e incêndios florestais”, pontuou o senador Alessandro Vieira (MDB-SE), que protocolou, junto ao Congresso Nacional, uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) neste sentido.

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