Publicado em 14/12/2020 às 13h29.

Operação Faroeste: Ediene Lousado, ex-chefe do MP-BA, é afastada do cargo de promotora

Ela é uma das investigadas em inquérito que apura um suposto esquema de venda de sentenças no Tribunal de Justiça

Redação
Foto: Carol Garcia/ GOVBA
Foto: Carol Garcia/ GOVBA

 

A promotora de Justiça Ediene Santos Lousado também foi afastada de suas funções no Ministério Público da Bahia, órgão do qual já foi chefe por duas vezes consecutivas, em 2016 e 2018. A medida vale por 180 dias. Em março, Ediene teve seu nome aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado para a vaga de conselheira no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Os parlamentares, contudo, ainda precisam chancelar a decisão em plenário.

A ordem de afastamento foi assinada pelo ministro Og Fernandes, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), no âmbito da Operação Faroeste, cujas 6ª e 7ª fases foram deflagradas simultaneamente na manhã desta segunda-feira (14). A ação é um desdobramento da investigação que apura um suposto esquema de venda de sentenças no TJ-BA (Tribunal de Justiça da Bahia).

Procurada pelo bahia.ba, a assessoria do MP-BA ainda não se manifestou sobre a decisão do STJ.

Foram alvos da mesma operação ainda as desembargadoras Lígia Maria Ramos Cunha Lima e Ilona Márcia Reis; o secretário de Segurança Pública Maurício Barbosa; um homem apontado como operador de um juiz; além dos advogados Rui Barata, Arthur Gabriel Barata, Diego Ribeiro e Marcelo Junqueira Júnior, filho do desembargador Ivanilton Santos da Silva.

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