Bruno Reis diz que não pretende mexer no secretariado se virar prefeito
Vice-prefeito disse que quem aposta em briga entre ele e ACM Neto vai “cair do cavalo”; peemedebista também falou do temperamento do chefe
O vice-prefeito Bruno Reis (PMDB) disse, nesta quinta-feira (8), que não pretende mexer na equipe do prefeito ACM Neto (DEM) se eventualmente assumir o Palácio Thomé de Souza, caso o democrata deixe o cargo para concorrer ao governo nas eleições de 2018. A declaração foi dada em entrevista ao presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Ângelo Coronel (PSD), no programa “Tête à Tête”, transmitido no Facebook.
Provocado pelo deputado a falar se irá mudar o secretariado, o peemedebista respondeu: “Só mexe no time quando o time não está ganhando. Time que está ganhando, não se mexe”. Entre os nomes que ele afirmou que manteria está o do ex-governador Paulo Souto (DEM), que hoje ocupa a Secretaria Municipal da Fazenda. “Mantenho. Com certeza”, frisou.
Confiante na vitória de Neto no pleito do próximo ano, Bruno afirmou, em analogia com o futebol, que o grupo terá “estádios maiores para jogar”, em 2019, que o time vai precisar crescer, mas haverá espaço para todos.
Em tom de brincadeira, o vice-prefeito reclamou que o chefe, quando viaja, deixa a prefeitura e “leva a caneta”. “Ele não passa a cadeira não. Ele volta antes do prazo”, afirmou, ao ressaltar que quem aposta em briga entre ele e o gestor soteropolitano vai “cair do cavalo”.
Bruno ainda falou sobre o temperamento do prefeito. “Se você quiser pedir alguma coisa a Neto, deixe para pedir na parte da tarde. […] Porque, na parte da manhã, as notícias vão chegando e, à medida em que vão chegando, ele vai melhorando o humor. Sempre, quando eu era deputado, ia marcar audiência para conversar com ele, preferia que marcasse na parte da tarde. Então, é o conselho que dou. De manhã, ele reta mesmo”, disse.
Questionado se contesta as opiniões de Neto, Bruno disse que sim, mas ressaltou que “às vezes, quando [o prefeito] bota algo na cabeça, como todo líder, é difícil de mudar”.
Filiação – Ainda na entrevista, Bruno admitiu que foi para o PMDB porque sonhava alçar voos maiores na política. “Fui para o PMDB naquele momento porque – era um jovem político – queria ir longe na política, e não podia fazer política em partido pequeno. Queria fazer política em partido grande e fui disputar no PMDB, que era – e é – o maior partido do Brasil, para justamente dar voos maiores na política. Foi com esse princípio que fui para o PMDB”, disse, ao ressaltar: “nunca escondi de ninguém o sonho de ser prefeito de Salvador”.
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