Publicado em 16/11/2016 às 07h00.

Homem visto como operador do PMDB negocia delação

Rodrigo Brito, apontado como auxiliar do ex-ministro Edson Lobão, iniciou tratativas para um acordo de colaboração com investigadores da Lava Jato

Rebeca Bastos
STF autoriza quebra de sigilo fiscal e bancário de Edison Lobão (Foto: Agencia Brasil)
Edson Lobão (Foto: Agencia Brasil)

 

Depois de ser apontado pelo ex-gerente de Relações Institucionais da Camargo Corrêa, Gustavo da Costa Marques, como um dos operadores de propinas ao senador e ex-ministro Edson Lobão (PMDB-MA), o empresário Rodrigo Brito iniciou tratativas para um acordo de colaboração com investigadores da Lava Jato. O Estadão apurou que ele pretende prestar novo depoimento a ser prestado à Polícia Federal.

Rodrigo é filho de Fernando Brito, dono da AP Energy Engenharia e Montagem, que, segundo as investigações, foi usada pela construtora para intermediar pagamento de ao menos R$ 2 milhões ao peemedebista, em suborno referente às obras de Belo Monte.

Como revelou o Estadão nesta terça-feira (15), Marques, que também colabora com a Lava Jato, afirmou à PF ter omitido informações em dois depoimentos para seguir a “versão estabelecida” pela empreiteira.

O advogado de Rodrigo Brito, Daniel Bialski, disse que não poderia comentar o caso, pois ele é sigiloso. A defesa de Lobão nega irregularidades.

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