Publicado em 07/05/2020 às 14h12.

Se for pela unidade, eu não vou faltar, diz Wagner sobre candidatura a governador

Ex-chefe do Palácio de Ondina defende renovação na base petista, o que, para ele, ocorre agora com a escolha de Major Denice como prefeiturável

Alexandre Santos / Matheus Morais
Foto: Luiz Felipe Fernandez/bahia.ba
Foto: Luiz Felipe Fernandez/bahia.ba

 

O senador Jaques Wagner (PT) voltou a afirmar que não descarta se lançar numa candidatura ao governo do Estado em 2022, embora defenda uma renovação nos quadros políticos da base petista, com nomes “da idade” de Rui Costa, seu sucessor após oito anos no Palácio de Ondina, entre 2006 e 2014.

“Se você me perguntar: ‘O senhor que ser [candidato]?’ Não. Quero trabalhar por uma renovação. Mas, pra manter a unidade do grupo, claramente que eu não vou desfazer o que eu mesmo ajudei a construir”, declarou Wagner ao bahia.ba, durante uma live do site no Instagram.

“Eu tenho pregado a renovação no PT e nos partidos da base. Temos nomes importantes, mas a minha preocupação maior é a unidade do grupo. A gente não sentou para discutir, minha preocupação é manter esse grupo político em 2022. Acho que não vai ter pepino. Temos vários quadros. Mas vamos esperar o tempo certo pra discutir no tempo certo”, disse o senador.

Não é a primeira vez, porém, que Jaques Wagner deixa em aberto a possibilidade de mais uma vez concorrer ao Executivo estadual. Em novembro do ano passado, ele já havia cogitado entrar na disputa em favor da “unidade” do seu grupo político.

‘Denice significa renovação’

Na avaliação de Jaques Wagner, a definição da major Denice Santiago como pré-candidata do PT à Prefeitura de Salvador não representou uma ruptura na base petista —que chegou a ter ao menos seis nomes cogitados como virtuais prefeituráveis.

Para ele, a escolha da ex-comandante da Ronda Maria da Penha foi uma decisão acertada, além de significar a “renovação” da qual diz ser favorável.

“Ela é negra, tem uma origem batalhadora. É uma estudiosa da humanização da polícia, se destacou na Ronda Maria da Penha. Eu acho que foi uma escolha boa.”

“As pessoas querem gestores que não sejam máquinas de fazer política ou de fazer obras. As pessoas querem gestores que tenham amor no coração pra dar e cuidar das pessoas”, declarou o senador.

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