Publicado em 30/11/2020 às 20h20.

Desmatamento na Amazônia cresce 9,5% em um ano e atinge novo recorde

Hamilton Mourão comentou dados e disse que situação 'não é para comemorar'

Redação
Foto: Reprodução/Funai
Foto: Reprodução/Funai

 

Entre agosto de 2019 e julho de 2020, o desmatamento na Amazônia cresceu cerca de 9,5%. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), por meio do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), apontam que a área desmatada é a maior da última década. Levantamento foi divulgado nesta segunda-feira (30).

Conforme o estudo, no intervalo de um ano foram derrubados 11.088 km² de floresta, apesar da presença da Operação Verde Brasil 2, do Exército, na região. O valor apresentado, contudo, é provisório. Os dados definitivos serão divulgados ainda em 2021.

Durante a coletiva de imprensa que apresentou o levantamento, o vice-presidente e chefe do Conselho da Amazônia, general Hamilton Mourão, criticou o desmatamento de forma mais dura. Ele afirmou que a situação “não é para comemorar”.

“O resultado provisório do Prodes significa que nós temos que manter a impulsão do nosso trabalho na busca constante para a redução dos índices de desmatamento. (…) É chegar o momento em que o único desmatamento que ocorra na região da Amazônia seja aquele que esteja compreendido pela nossa legislação. Ou seja, aquele de uma propriedade que tenha direito a desmatar 20%, então é só esse desmatamento que pode ocorrer”, afirmou.

Também participou da reunião o ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes. O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, não estava presente.

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