Publicado em 25/04/2017 às 15h10.

Ministério Público Federal pede que mulher de Cabral volte para a cadeia

Parecer do MPF-RJ será julgado nesta quarta-feira pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região; procuradora Mônica de Ré alega que prisão domiciliar pode favorecer lavagem de dinheiro

Redação
Adriana Ancelmo (Reprodução / Folhapress)
Adriana Ancelmo (Reprodução / Folhapress)

 

Em parecer que será julgado nesta quarta-feira (26) pela 2ª Turma do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), o Ministério Público Federal no Rio de Janeiro (MPF-RJ) pede à Corte que determine o retorno de Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB-RJ), para a prisão preventiva.

De acordo com o MPF, as causas que originaram a prisão de Adriana não somente permanecem inalteradas como também “ganharam robustez” com o prosseguimento das investigações. Na avaliação da procuradora regional da República, Mônica de Ré, a manutenção da prisão preventiva é essencial para evitar que a ex-primeira-dama venha a cometer novos crimes, como a lavagem de dinheiro.

Adriana Ancelmo é investigada na Operação Calicute e foi denunciada por corrupção e lavagem de dinheiro na organização criminosa supostamente liderada pelo marido, que se encontra preso. A ex-primeira-dama cumpre atualmente prisão domiciliar , sob a alegação de que tem filhos menores de 12 anos.

Para a procuradora regional da República, a conversão da prisão preventiva de Adriana para o regime domiciliar afronta o princípio da isonomia, “já que há milhares de outras mulheres com filhos detidas e que não foram favorecidas da mesma forma”. Com informações da Agência Brasil.

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