Publicado em 20/04/2017 às 15h40.

Vazamento de ouro que teria matado 23 animais é desmentido por empresa

O MPE estipulou, na última quarta (19), uma série de medidas a serem cumpridas inclusive pela Embasa e o Inema, após vistoria realizada em algumas áreas de Jacobina

Redação

A mineradora acusada de ter deixado vazar efluentes líquidos decorrente da mineração de ouro na zona rural de Jacobina, a Jacobina Mineração e Comércio, desmentiu, nesta quinta-feira (20), “qualquer ocorrência na região dos rios que abastecem o município que possam causar riscos”.

Em nota, a empresa declarou “ter havido um fluxo hidráulico de água limpa” e “que a água que circula na tubulação em questão é utilizada nas instalações hidráulicas e para irrigação de plantas e mudas do viveiro da empresa”.

Sobre a fiscalização realizada na última segunda (17) em alguns pontos da cidade – que teria, segundo o Ministério Público do Estado da Bahia (MPE) e peritos do Departamento de Polícia Técnica (DPT), descoberto 23 animais mortos devido ao derramamento do metal –, a Jacobina Mineração alegou que “não houve participação da empresa” e que “caso fosse previamente comunicada, os fatos teriam sido oportunamente esclarecidos”.

Caso – O MPE estipulou, na quarta (19), uma série de medidas emergenciais a serem adotadas pela Jacobina Mineração e Comércio, cuja controladora é a multinacional Yamanda Gold Inc., Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado da Bahia (Inema) e à Prefeitura de Jacobina, após supostos vazamentos de efluentes líquidos decorrentes da mineração de ouro na zona rural do município.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.