Publicado em 01/12/2022 às 17h55.

Dezembro Vermelho: a importância do diagnóstico precoce para IST

Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde, mais da metade dos brasileiros entrevistados (59%) afirmou não ter utilizado preservativos nos últimos 12 meses anteriores ao estudo

Redação
saude teste DST/Foto: Ascom SMS
saude teste DST/Foto: Ascom SMS

Dezembro é o mês escolhido para promover maior conscientização sobre as infecções sexualmente transmissíveis (IST). A descoberta prematura de uma IST é fator importante para garantir um tratamento mais efetivo, evitando complicações. No entanto, o melhor para a saúde é prevenir.

Por isso, ressaltar a existência de prevenção e diagnóstico precoce para as IST está entre os principais objetivos da campanha Dezembro Vermelho, instituída no Brasil em 2017 para promover maior conscientização sobre o tema. Antes conhecidas como ‘doenças sexualmente transmissíveis’, as IST são patologias transmitidas pelo contato sexual com uma pessoa que esteja infectada. A mais conhecida, por exemplo, é a síndrome da imunodeficiência adquirida (Aids).

Contudo, ainda existem outras ISTs. De acordo com o Ministério da Saúde, são elas: herpes genital, sífilis, Hepatite B e HPV (Papilomavírus Humano). As duas últimas doenças podem ser evitadas por meio das vacinas contra Hepatite B e o HPV, respectivamente. As outras podem ser prevenidas através do uso da camisinha. Caso já esteja com sintomas, os exames para IST, incluindo HIV, são encontrados tanto na rede pública quanto privada de saúde.

“Sem dúvidas, o diagnóstico precoce para as infecções sexualmente transmissíveis propicia melhores resultados com o tratamento. Descobertas cedo, as infecções têm mais chances de ser controladas e curadas, além de ser possível impedir a disseminação da IST para o restante do corpo”, explica o infectologista e consultor médico do Grupo Sabin, Marcelo Cordeiro.

Prevenção

Ainda segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), mais da metade dos brasileiros entrevistados (59%) afirmou não ter utilizado preservativos durante relações sexuais nos últimos 12 meses anteriores ao estudo. No caso dos adolescentes (13 a 17 anos), o percentual caiu de 72,5% para 59%, aponta outro estudo do IBGE que mapeou o uso de camisinha na última relação sexual. Os números preocupam, já que o uso de preservativo, seja feminino ou masculino, é considerado um dos principais meios de prevenção às IST.

Em caso de contágio por uma IST, as possibilidades de tratamento variam a depender da doença. “A boa notícia é que há tratamentos específicos para a maioria das IST e que devem ser prescritos de acordo com o diagnóstico e a situação de vida de cada pessoa”, Afirma o médico.

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