Publicado em 22/12/2015 às 08h48.

Bombeiros fazem rescaldo de incêndio no Museu da Língua Portuguesa

Há a possibilidade do início do fogo seria de um curto-circuito, provocado durante a troca de uma luminária

Agência Brasil

Equipes do Corpo de Bombeiros permanecem há 17 horas no Museu da Língua Portuguesa, no centro da capital paulista, fazendo o rescaldo dos últimos focos do incêndio que destruiu nesta segunda-feira (21) parte do prédio histórico. Um brigadista do museu, Ronaldo Pereira da Cruz, morreu enquanto trabalhava no controle do fogo.

O fechamento da Estação da Luz, anexa ao prédio incendiado, afeta nesta manhã duas linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM): a 7 – Rubi, que opera apenas até a Estação Barra Funda, e a linha 11 – Coral, que funciona até o Brás.

A Defesa Civil informou que aguarda o fim dos trabalhos do Corpo de Bombeiros para iniciar a vistoria. Há a possibilidade de que um curto-circuito, provocado durante a troca de uma luminária, tenha iniciado o fogo. Essa hipótese foi levantada após relatos de funcionários. Apenas o laudo técnico, porém, poderá confirmar o que realmente causou as chamas.

De acordo com o governo do estado, o acervo perdido do museu era virtual, assim será possível a sua recuperação. O edifício também será reconstruído. “Vamos reconstruir esse museu que traduz a alma do povo brasileiro, com o apoio da população do estado, do Brasil, com nossos parceiros da iniciativa privada”, declarou o governador Geraldo Alckmin.

“Nosso maior compromisso vai ser com todos os parceiros da sociedade civil, da área museológica brasileira. Começaremos o processo de restauração do museu para que ele possa ser reaberto o mais breve possível”, disse o secretário da Cultura, Marcelo Araújo.

Segundo a Secretaria Estadual da Cultura, o museu “atendia a todos os requisitos necessários para a segurança e circulação de visitantes e funcionários, e os procedimentos de segurança eram verificados periodicamente. Além disso, o prédio tem seguro contra incêndio da ordem de R$ 45 milhões”.

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