Publicado em 04/09/2017 às 18h00.

Cresce em 7% despesa com a Justiça baiana em 2016, aponta relatório

O dispêndio por magistrado também apresentou elevações: de R$ 39 mil em 2015, saltou para R$ 47 mil em 2016

Fernanda Lima
Foto: Divulgação/ TJ-BA
Foto: Divulgação/ TJ-BA

 

O gasto anual com a Justiça baiana foi elevado em 7% em 2016, segundo o relatório “Justiça em Números – 2017”, elaborado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e divulgado nesta segunda-feira (4). As despesas totais com o poder Judiciário no estado subiram de aproximadamente R$ 2,299 bilhões, em 2015, para R$ 2,47 bilhões.

O número de magistrados atuantes, no entanto, apresentou queda durante o período observado. Dos 611 profissionais registrados em 2015, 587 permaneceram nos seus respectivos cargos no ano seguinte. A despeito do decréscimo, alargou-se o custo por magistrado: em 2015, o valor girava em torno dos R$ 39 mil; já em 2016 foi elevado a R$ 47 mil.

Em comparação aos outros estados que compõem os tribunais de médio porte, o Judiciário baiano foi o segundo com maior dispêndio, atrás apenas do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e territórios englobados.

No âmbito nacional, foram aplicados R$ 84,8 bilhões em 2016, o que representa uma alta de 0,4% em relação ao ano anterior. As despesas totais do Judiciário correspondem a 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.