Publicado em 03/12/2015 às 07h51.

Juiz condena ex-executivos da empreiteira Galvão Engenharia

Na sentença, Sérgio Moro aplicou a pena de 13 anos para o ex-presidente da empresa

Agência Brasil

O juiz federal Sérgio Moro, da Justiça Federal em Curitiba, condenou nesta quarta-feira (2) ex-executivos da empreiteira Galvão Engenharia, investigada na Operação Lava Jato. Na sentença, o ex-presidente da empresa, Dario de Queiroz Galvão, recebeu a pena de 13 anos e dois meses de prisão. Os ex-executivos Erton Medeiros e Jean Alberto Luscher Castro receberam pena de 12 anos e cinco meses e de 11 anos e oito meses, respectivamente.

Na decisão, Sérgio Moro entendeu que a empreiteira participou do cartel de licitações na Petrobras. Segundo o juiz, o rastreamento do fluxo financeiro entre a empreiteira e as contas controladas pelo doleiro Alberto Youssef confirmam a existência do esquema criminoso. As provas também foram obtidas por meio dos acordos de delação premiada do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa.

“Ambos declararam que grandes empreiteiras do Brasil, entre elas a Galvão Engenharia, reunidas em cartel, fraudariam as licitações da Petrobras mediante ajuste, o que lhes possibilitava impor nos contratos o preço máximo admitido pela referida empresa”, disse o juiz.

Em nota, a empreiteira afirmou que vai recorrer da sentença. “Respeitamos a decisão de primeira instância da Justiça Federal, mas não concordamos com a condenação noticiada. Vamos recorrer da sentença, com a convicção de que a inocência dos executivos e ex-executivos do Grupo Galvão será reconhecida pela Justiça após o devido processo legal”, diz o texto.

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