Publicado em 06/06/2017 às 16h40.

Pesquisa do CNJ mostra que 40% das prisões são ruins ou péssimas

Pesaram na análise fatores como infraestrutura para acomodação dos presos, lotação e serviços oferecidos

Redação
Foto: Antonio Cruz/ ABr
Foto: Antonio Cruz/ ABr

 

Um levantamento feito pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) mostra que as condições ruins e péssimas atingem 40% das prisões do Brasil. Segundo a pesquisa, apenas 24 (0,9%) de 2.771 unidades de detenção foram classificadas excelentes.

A maior parte (48,5%) dos presídios do país recebeu a classificação regular. Avaliações de péssimo (27,6%) e ruim (12,3%) vêm em seguida, enquanto um em cada dez é considerado em bom estado. Pesaram nesta análise fatores como infraestrutura para acomodação dos presos, lotação e serviços oferecidos, como assistência médica, jurídica, ensino e trabalho.

Foto: Reprodução CNJ
Foto: Reprodução CNJ

 

As penitenciárias consideradas excelentes costumam alojar réus especiais. “No geral, elas recolhem presos provisórios especiais. A existência de prisão especial é uma perversidade do nosso desequilibrado sistema. Quando não são fisicamente melhores, ao menos não estão superlotadas”, diz Rogério Nascimento, conselheiro do CNJ que coordena o Grupo Especial de Monitoramento e Fiscalização (GEMF).

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